sexta-feira, 25 de julho de 2008

Aos 23


Existem dores que dói em nós só de ver. Passei 30 dias vivendo um pouco da dor de uma mãe que só tem uma filha, só tem nela a esperança de futuro, e em 1 mês ela adoece tal forma... Um único mês e ela foi para o céu. E ver a força daquela mãe me deixou com um aperto no peito, um nó na garganta que não sei quando vai desatar. Na verdade isso não me preocupa, porque o que é um nó na garganta quando se tem alguém com uma dor, um vazio que nunca mais se preencherá?
Eli se foi ontem, depois de muito lutar, e agora intercederá por sua mãe e seu jeito maluco de amá-la.



...e a sua beleza ficará para sempre nos corações que ela cativou.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O Mágico de Oz


Não sei como passei tanto tempo de minha vida para ver esse encanto de filme. As cores alegres, convidativas. As roupas dos personagens... O que era aquele espantalho??? E o homem de lata? Sem falar em Doroth, uma menina-mulher encantadora.
Me apaixonei pelo filme, antigo e ao mesmo tempo tão atual, e sempre será assim, pois retrata a importância das relações afetivas, do reconhecimento das pessoas que são essenciais a nossas vidas e que muitas vezes não são valorizadas.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Eufemismo para assassinato

Quer comer? Coma.
Quer caçar? Cace.
Quer brincar com instrumentos sagrados? Brinque
Quer ficar sem tomar banho? Fique.
Não quer fazer agora? Então descanse.


É assim que as crianças indígenas não tratadas, fazem o que querem, quando querem e ninguém vai reclamar com elas por isto. Elas aproveitam a infância, livres de qualquer pressão que sofreriam se não morassem numa comunidade indígena, porém sempre existe um PORÉM.
Porém elas só têm direito de desfrutar dessas regalias se nascerem “saudáveis”, sem nenhum tipo de deficiência física ou mental, por caso contrário elas serão SACRIFICADAS. É esse é o termo utilizado, sacrifício, pois os indígenas prezam pela liberdade, e uma pessoa com deficiência, segundo eles, irá depender sempre de algum, o que não é bom para este deficiente, então é melhor sacrificá-lo para que o mesmo possa ser livre.


Ai fico pensando...
Os índios querem direito a educação, moradia, terras cultiváveis. Eles lutam por direitos como qualquer brasileiro e desejam que as leis se enquadrem a eles, mas não desejam se enquadrarem as leis. Até entendo que faz parte da cultura deles, que para eles estes sacrifícios são simples,entretanto para mim, como cidadã é inaceitável o que eles fazem com suas crianças, tudo por causa de uma cultura...Eles já mudaram tantas coisas em suas costumes e muitos vivem como um “cidadão qualquer” então porque não podem mudar isso.
Essas vidas que deixam de ser poderiam ser grandes representantes da cultura de seu povo, será que eles não pensam nisso? Sinceramente, deveriam pensar.

ps. Se forem gêmeos também são sacrificados, pois segundo a cultura indígena um bebê seria bom e outro ruim, então como eles não sabem quem é o bom, sacrifica os dois.

Hoje haverá um protesto em favor da vida em algumas capitais do Brasil, incluindo Recife, porém não sei o lugar especifico.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Juno é legal


É legal a coragem de Juno em ter o bebê e dá-lo para alguém com condições de ser pai dele. Coragem porque todos sempre iriam olhá-la de “lado” mesmo depois do nascimento do bebê. Legal pela coragem que teve de se envolver com os futuros pais de seu filho e sair ilesa dessa. Legal.
Entretanto... Seria fácil se as coisas fossem simples assim como no longa, se as adolescentes fossem decididas e objetivas como Juno e se os processos de adoção fosse rápidos como no filme.

Ps. Pensava que era um filme espanhol, pelo Juno, o que não tem nada haver. Juno, Ingui, das aulas de cultura, a deusa romana, mulher de Júpiter,a deusa pagã das festas juninas. Festa em sua homenagem que a igreja católica incorporou em seu calendário.

Justiça total



Coca para os ricos

Cola para os pobres

Coca-Cola, é isso ai!

(Valmir Jordão)

foto minha

domingo, 13 de julho de 2008


Sempre gostei de ouvir pessoas rezando, não me prendo no que elas falam, só gosto de ouvir as vozes e, através delas, sentir a intensidade com que rezam. É incrível quando centenas de pessoas se unem num grande louvor. Ver lágrimas e sorrisos, Ouvir tantas vozes clamando, adorando a um único Ser. Ser este ao qual elas recorrem quando não há mais solução, quando não suportam a dor, Ser que transforma vidas, que faz tudo novo e faz tudo melhor.


Eu deposito minha toda fé em Jesus, meu Amor Maior.



Foto minha, no Enchei-vos, evento da Renovação Carismática Católica, em Pernambuco.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Uma pausa para recordar


A fotografia de "O fabuloso destino de Amélie Poulain " me deixou naustágica, todos os filmes que tem esse estilo de fotografia me deixa assim.
É um ótimo longa que encanta pela inocência de Amélie.
ps. todos os closes deixaram Audrey Tautou perfeita.
foto minha

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Madrugada de 02.07.08


Einstein durmia 12hs por dia.

Napoleão durmia no minimo 4hs entre um combate e outro, só acordava com as bombas da próxima batalha.

Então estou no caminho certo para ser um gênio durmindo minhas quase 12hs por noite.

foto: minha

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Critica interessante

Assistindo o Jornal da Globo ontem uma critica me chamou atenção, a que o senador Álvaro Dias(PSDP-PR )fez em relação ao sistema de cotas para estudantes nas universidades públicas, que deixará 50% das vagas para alunos de escolas públicas dando prioridade para índios, negros e pardos. O senador disse que invés de cotas para negros, indios e pardos deveria existir cotas para pessoas com renda mensal de até 3 salários mínimo.
Sei que essa atitude ainda será um paliativo para amenizar a péssima qualidade do ensino na maioria das escolas públicas do país, entretanto é um paliativo bem mais justo e não preconceituoso do que o que está em vigor agora.